Guangzhou City encerra operações: e vão oito clubes a menos para a nova época

China 30.03.2023 15:45
Por Redação

As restrições ainda em vigor devido à pandemia do Covid-19 no país com 1400 milhões de habitantes, mas também e muito por base no corte no apoio estatal aos clubes, levaram o Guangzhou City (antigo Guangzhou R&F), 15.º classificado do campeonato em 202, a anunciar a sua dissolução, e que já não irá participar na Liga da China 2023, que se vai iniciar no próximo dia 15 de abril.


O Guangzhou City anunciou «a suspensão de operações», depois de anos de fulgor e de contratação de estrelas do futebol europeu e sul-americano, ainda antes de, na noite de quarta-feira, a Federação Chinesa de Futebol ter anunciado os 48 clubes que irão disputar as três divisões profissionais do mais populoso país à face da Terra.



O Hebei e o Wuhan Yangtze, clubes que haviam sido despromovidos à segunda divisão do país, também ‘desapareceram’ do mapa competitivo, por inviável se revelar, na nova realidade, a subsistência e sustentabilidade.


Um fenómeno de eclipe extensível a vários clubes do segundo escalão em 2022, que desaparecem de cena. São eles o Kunshan FC, Shaanxi Chang’na Athletic, Zibo Cuju, Beijing BSU e Xinjiang Tianshan Show Leopards. No total, menos oito equipas em competição.


Uma ‘lista negra’ que confirma a profunda crise do futebol no país, findos os inventivos ao investimento governamental no futebol, num ‘efeito dominó’ que se iniciou em 2020, quando o então campeão, o Jiangsu FC, pura e simplesmente fechou as portas. Outros clubes, como o Guangzhou FC (ex-Guangzhou Evergrande), bicampeão asiático (2013 e 2015), foi despromovido ao segundo escalão em 2022.


Recordar aas passagens de técnicos consagrados, como o nosso bem conhecido brasileiro Luiz Felipe Scolari (ex-selecionador nacional) ou o italiano Marcelo Lippi, e de antigos craques como Hulk (ex-FC Porto, agora no Atlético Mineiro), Óscar, Renato Augosto e outros brasileiros de calibre que passaram pelo futebol da China, tal como o argentino Lavezzi e o seu compatriota Carlos Tevez (ex-Shanghai Xenhua FC).


A alteração das regras do jogo, com os clubes a terem de desembolsar coima de mais… 100 por cento do valor de jogadores estrangeiros (que passaram a custar o dobro) levou à travagem brusca na contratação de estrelas além-fronteiras e ao esmorecer da competição.


A crise económica que não poderia deixar de poupar as maiores empresas do país, e investidoras nos clubes de futebol, também é uma das causas deste declínio acelerado do futebol na China.

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