Pepa teve esta noite a primeira experiência como treinador do Cruzeiro, vencendo por 3-2, com reviravolta, na visita particular ao RB Bragantino, treinado pelo compatriota Pedro Caixinha.
Apesar do resultado final positivo, o Cruzeiro foi para o intervalo a perder por 0-2, com Pepa a mudar toda a equipa durante a segunda parte.
«O jogo foi particular, mas eu avisei que não há amigáveis e o jogo teve todos os condimentos de um jogo oficial, o ambiente foi propício para isso, com torcida [adeptos], tudo. (risos) Nunca tinha sido tão insultado no banco, mas isso é bom, também tenho de me adaptar, mas entra e sai, estou tão concentrado no jogo… Faz parte, estou a chegar agora. É a paixão», brincou Pepa no final.
«Falei disto com o Caixinha, os jogadores no Brasil têm muita qualidade técnica, a bola raramente sai, o que dá ritmo e velocidade ao jogo. Para mim também foi uma lição. Assim, quem não estiver no topo, em termos físicos, a nível de disponibilidade, não tem hipóteses de jogar. Nenhuma, nenhuma, é uma guerra tremenda», avisou.
«Ainda temos algum trabalho pela frente, mas arrisco dizer que a equipa nunca se desligou. O compromisso que a equipa teve hoje vale mais do que pontos. Na segunda parte seguimos o plano mesmo a perder 0-2, o objetivo era ver os miúdos, todos os jogadores. Fomos felizes porque procurámos essa felicidade. Isto vai ser uma maratona», analisou.