Orluis Aular, da Caja Rural-Seguros RGA, é o novo camisola amarela da Volta ao Alentejo, dispondo de todas as condições para este domingo, em Évora cometer o feito único de vencer pela segunda vez consecutiva a Alentejana, facto que nunca aconteceu em 40 anos de história da corrida.
A penúltima etapa percorrida entre Crato e Castelo de Vide com 148,2 km, revolucionou a classificação geral, com um percurso que incluía cinco contagens de montanha, que arrasaram por completo o pelotão, com os portugueses a ficarem fora dos 10 primeiros lugares na etapa e geral, situação impensável há uns meses atrás, mas que reflete a situação que se vive no ciclismo português.
A fuga de Leitão (Caja Rural), Silva (Glassdrive) e Pinto (Efapel) sobreviveu atá aos 100 km, a partir daí as dificuldades montanhosas fragmentaram por completo o pelotão. Um grupo de 15 ciclistas juntou-se aos fugitivos na passagem por Porto Espada a 50 km da meta, que foram desbravando terreno até à primeira passagem por Castelo de Vide com a diferença a situar-se a 1,20 m para o primeiro grupo perseguidor. O ataque nas rampas da Serra de S. Paulo, isolou Molenaar (Electro), Bustamante (Kelly), Carboni (Kern), Maurício Moreira (Glassdrive e Orluis Aular (Caja Rural), que foram ganhando terreno para os 13 ciclistas que não conseguiram acompanhar o quinteto.
A etapa foi decidia ao sprint com Adrian Bustamante a ser mais rápido que Orluis Aular e Alex Molenaar, com a bonificação conseguida o venezuelano conquistou a camisola amarela.
Orluis Aular parte para a ultima etapa com a diferença de 10 segundos para Bustamante e 12 segundos para Molenaar.
O melhor português é Joaquim Silva (Efapel) em 11.º lugar mas longe de pensar em discutir os primeiros lugares.