Sérgio Conceição foi questionado como faz a gestão das críticas, positivas e negativas, que vêm de fora do FC Porto.
«Ouvir disparates não me deixa bem-disposto, e ouço muitos. Fala-se muito de futebol em geral, mas não se fala do futebol. Às vezes rio-me, outras vezes faço essa gestão com o grupo de trabalho, percebendo que cada vez mais na região Norte e no Porto – e não querendo entrar em política, nem em regionalismo ou centralismo - sentimos que, principalmente, ganhando, que criamos uma certa azia. Azia que nos deixa satisfeitos porque é sinal que estamos a ganhar. Para outros, nem tanto…», atirou em conferência de imprensa.
Castigado, Sérgio Conceição não pôde sentar-se no banco na última partida com o Vizela. No final, o adjunto Siramana Dembelé disse que Sérgio Conceição «é a cara do FC Porto». «Ai dele que não dissesse…», brincou o técnico, para depois esclarecer: «A cara do clube é o nosso presidente. Desde sempre, não confundam as coisas!»
Inquestionável, porém, é o papel que tem tido para o sucesso desportivo do clube nos últimos anos. Créditos que Sérgio Conceição volta a passar para Pinto da Costa:
«Sou um simples empregado do FC Porto. Faço o meu trabalho e tento fazê-lo da melhor forma, com virtudes e defeitos. Sou bem pago para o que tenho vindo a dar ao clube e tenho pena de não ter dado mais. O grande líder, o grande homem à frente desta instituição é o nosso presidente e aqui e não há caras secundárias – há o nosso presidente, acima de tudo e de todos, tirando, obviamente os adeptos, onde eu e também o presidente estamos incluídos. São os adeptos que fazem um clube grande.»