Sabe-se como o futebol se agita a cada janela de novas inscrições. E como os concorrentes de maior capacidade de investimento as aproveitam, qualquer que seja o nível competitivo. Atente-se, por exemplo, nas realidades de Boavista e Portimonense. Separados por um ponto antes deste jogo - agora por quatro -, e, aparentemente, a salvo de perigos súbitos, os axadrezados mantêm a estrutura inicial, sem mutações, com aposta na prata da casa, atendendo às limitações orçamentais e aos conhecidos problemas de tesouraria, que não raro impedem a SAD de contratar. Petit não se queixa e diz preferir valorizar os ativos em caixa. Assim espera atingir a meta.
Pelo contrário, o Portimonense, só este mês, mandou vir nove ditos reforços, algo que o treinador, de resto, declarara necessário, face a várias saídas entretanto verificadas nessa espécie de entreposto em que se tornou o clube: Sapara, Pastor, Vinícius, Berke Ozer, Ewerton, Willian Rocha e Fabrício. Nove novidades, portanto, para Paulo Sérgio rentabilizar e, quem sabe, passarem à história dentro de meses, a troco da devida compensação material. A saber: Carlos Garcés, 21 anos, lateral-direito, assegurado nas últimas horas, por empréstimo do Deportivo Pereira (Colômbia), com opção de compra em junho e destino próximo nos sub-23; Matheus Nogueira (guarda-redes) oriundo do Cuiabá; Wagner Leonardo (central) do Santos, estreado no Bessa; Alemão (central) do Corinthians, apontado, também, aos sub-23; Park Ji-Soo (central) do Gimchen Sangwu, da Coreia do Sul; Lucas Alves (central) do Al-Nassr; Lucas Ventura (médio) do Avaí, cedido pelo Cruzeiro; Maurício (médio) do Rodina (Rússia); e Toñito (médio ofensivo) do Union Magdalena (Colômbia) - eis as identidades e respetiva proveniência.
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