«Resposta ao que já chamavam de crise»

Casa Pia 29.01.2023 18:09
Por Redação

A segunda vitória nas últimas seis jornadas da liga (mais três derrotas e um empate), obtida na tarde deste domingo, no Estádio Nacional, em Caxias (Oeiras) diante do Santa Clara, por 2-1, permitiram ao Casa Pia, sensacional quinto classificado mas que, após ter sido promovido da Liga 2, continua a ter a manutenção como meta, chegar aos 30 pontos, o que levou o técnico dos gansos, Filipe Martins, a regozijar-se, mais ainda por ter completado neste dia 100 jogos no banco da equipa de Pina Manique.


«100 jogos ao leme do Casa Pia é um motivo enorme de orgulho para mim. Não é fácil, no futebol de hoje, ter a estabilidade para estar 100 jogos num clube. Tenho a agradecer a todas as pessoas que fazem parte desta estrutura, que é uma estrutura de humildade. E partilho os 100 jogos com todos aqueles que, desde que cheguei, a 1 de setembro de 2020, fizeram parte deste projeto, administração, direção, já para não falar dos adeptos», afirmou Filipe Martins, no final do jogo, em declarações à Sport TV.


Quanto à análise aos 90’, o técnico dos lisboetas enalteceu justiça no resultado e numa vitória que só chegou no tempo de compensação. «Foi um jogo sofrido, marcado pelo momento em que os golos apareceram. Fomos sempre à procura da vitória. O Santa Clara foi o que já antevíamos: equipa perigosa, com boa capacidade física e bons executantes nas bolas paradas. Sabíamos que tínhamos de ser muito fortes nas transições defensivas. A vitória assenta-nos muito bem e é inteiramente merecida», disse.


O facto de o japonês Yuki Soma - autor do primeiro golo e que assistiu Clayton no segundo – e o próprio brasileiro terem sido ‘cartas’ lançadas do banco pelo treinador, em apostas certeiras, não levou o técnico a concordar ter sido uma vitória vinda dos que começaram o jogo como suplentes. Um raciocínio que Filipe Martins considerou redutor.


«Neste grupo todos são muito importantes, mesmo os suplentes que não entram. Há um ou outro que se destaca, mas ninguém consegue ganhar jogos sozinho. Todos os que entraram, fizeram-no com vontade enorme de vontade de ajudar a equipa a voltar às vitórias. Fizemos bem o que não tínhamos feito nos últimos dois jogos, voltámos a ser a equipa que éramos antes desses últimos dois jogos. Uma equipa muito comprometida, tanto ofensiva como defensivamente», sublinhou o treinador dos gansos, que chegaram à ‘fasquia’ dos 30 pontos, e têm a pontuação geralmente suficiente para garantir a permanência a uma mão cheia deles.


«Quebrámos uma barreira muito importante nos nossos objetivos: ganhámos a um adversário direto [na luta pela manutenção], e que até estava no lugar do ‘play off’, meta mínima a que nos propomos. Ganhámos três pontos que a equipa rival não fez, mas no fundo são quatro pontos, pois é como se ganhássemos mais um ponto no confronto direto com este nosso adversário. Mas acima de tudo isso, fica a resposta que esta equipa deu ao que já chamavam de crise», concluiu Filipe Martins, que, no regresso do Casa Pia ao escalão principal, após 83 anos de ausência (1938/39) tem, também, atenções divididas na Taça de Portugal, em que os gansos vão receber o Nacional, nos quartos de final, no Jamor, no dia 9 de fevereiro. Mas para já, segue-se o Benfica, na Luz, sábado, dia 4, para a 19.ª jornada do campeonato.

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