Depois da surpreendente vitória sobre a Argentina, a abrir a fase de grupos do Campeonato do Mundo, logo correram notícias sobre os prémios chorudos que teriam sido atribuídos aos jogadores da Arábia Saudita. Desde bens de luxo como carros Rolls Royce e relógios Rolex, a um valor monetário de 500 mil euros… recompensas que os sauditas, afinal, não receberam.
«Não, não, não», apressou-se a responder o presidente da federação de futebol da Arábia Saudita. «Eles jogaram por orgulho à nação. Tiveram a honra de estar numa partida histórica com a Argentina», acrescentou Yasser Al-Misehal em entrevista ao jornal Marca.
«Esses rumores não são verdadeiros. Mas receberam um prémio que foi o normal para estas situações e que está regulado. De qualquer forma, não jogaram pelo prémio, mas sim pela história em si. Muitos deles tornaram-se futebolistas muito famosos depois desse jogo», assertou.
Apesar desse resultado, a Arábia Saudita acabou por não conseguir passar a fase de grupos, tendo perdido os restantes jogos com a Polónia (0-2) e o México (1-2). Al-Misehal faz, ainda assim, um balanço positivo da participação no Mundial.
«Estivemos bem, conseguimos essa vitória histórica. Tínhamos adversários difíceis na fase de grupos e estamos satisfeitos. Também fomos afetados pelas lesões de vários jogadores importantes. A partir de agora é sempre a crescer.»