Alguns dias depois de confirmar a participação na Volta à Itália de 2023, Remco Evenepoel começou ainda em fase inicial da pré-temporada o reconhecimento das etapas mais importantes da corrida, cumprindo um requisito indispensável a pretensos candidatos à vitória nas grandes voltas, como é o caso do jovem corredor belga da Quick-Step Deceuninck.
Evenepoel, que regressará ao Giro dois anos depois de estreia aziaga (2021), culminada com a desistência devido a queda, deslocou-se à Itália para vistoriar alguns dos troços montanhosos de etapas consideradas nevrálgicas da prova, como a 6.ª etapa, com partida e chegada a Nápoles, incluindo as subidas pouco habituais no Giro, Valicho di Chiunzi e Capo di Mondo.
O ciclista, de 22 anos, rumou depois aos Apeninos para analisar Calascio e Campo Imperator, onde enfrentará em maio próximo, em competição, várias rampas de elevada inclinação numa longuíssima de ascensão com 27 quilómetros. Noutro dia, Evenepoel reconheceu o percurso do contrarrelógio de abertura, entre Fossacesia e Ortona (18,4 km) e a subida de Passo delle Radici, da 10.ª etapa, e a terminar o périplo transalpino, o campeão mundial de fundo cumpriu o traçado do mais longo dos três contrarrelógios (30,7 km), entre Savignano Rubicone e Cesena.
Evenepoel tem prevista nova incursão de reconhecimento a etapas da corsa rosa depois do estágio que a equipa vai efetuar em Calpe no sul de Espanha no início de janeiro, antes de partir para a Argentina, onde se estrerá na temporada 2023 na Volta a San Juan.