Segundo o ministro dos Desportos de Itália, Andrea Abodi, «provavelmente, a Juventus não é o único clube implicado» na Operação 'Prisma'.
A investigação da justiça italiana tem vindo a verificar possíveis manobras fiscais da Juventus que incluem a inflação fictícia de valores de mercado de jogadores para obter maiores lucros na venda e também adiar pagamentos a atletas no exercício fiscal de 2020, ano marcado pela pandemia do coronavírus, para que as respetivas verbas não entrassem nesse mesmo ano fiscal.
Segundo o político, «isto irá permitir-nos fazer uma limpeza.»
Recorde-se que na segunda-feira passada, no seguimento da investigação da Procuradoria de Turim, todos os membros do conselho de Administração da Juventus, incluindo o presidente Andrea Agnelli e o vice-presidente Pavel Nedved, renunciaram aos cargos.
Em Itália especulam-se vários cenários sobre consequentes sanções para a Vecchia Signora que poderão passar por uma nova descida administrativa depois do castigo em 2006 no âmbito do célebre processo Calciocaos, que envolveu também Milan, Lazio e Fiorentina, com estes clubes a não cair para a Série B, iniciando a temporada com significativas subtrações pontuais.