No final da partida com o Benfica (ver notícia associada), o treinador do OC Barcelos, Paulo Freitas, dedicou a vitória aos adeptos impedidos de entrar no Pavilhão Municipal devido a tardia imposição das forças de segurança, alguns dos quais com bilhete de acesso.
O presidente do clube minhoto, Paulo Mendanha, também reconheceu que deve pedido de desculpa às dezenas de adeptos impedidos de entrar depois de imposições na véspera pelo Comando Nacional da PSP obrigarem a correria para garantir a realização do jogo, abrangendo a limitação da lotação. O dirigente fala em «perseguição ao OC Barcelos», forçado recorrentemente a requistar um número muito alargado de efetivos para a segurança, mesmo quando o nível e os recursos dos visitados não justificam tanta preocupação, como aconteceu na receção ao SC Tomar.
«Temos uma fatia muito grande do orçamento para a segurança. Isto só acontece connosco. Não há paralelo com nenhuma equipa da zona nem descendo. Acho que é perseguição», lamentou, queixando-se do desgaste provocado pela situação.
Em termos de segurança o OC Barcelos tem sido obrigado a requisitar «14 stewards e 25 a 30 polícias» nalguns jogos.