Entrada de leão. Muito intensa, asfixiante em alguns momentos, empurrando o Farense às cordas. Dez minutos de verdadeira pressão, nos quais o leão poderia ter fechado o… jogo. Sucederam-se ocasiões flagrantes. Nos primeiros oito minutos, outros tantos remates, três deles em que Ricardo Velho (quase a frio) evitou com extraordinárias defesas. Assim iniciou o Sporting a sua defesa do título na Taça da Liga. Diante de um adversário da Liga 2, mas que não era um adversário qualquer. Falamos de um dos candidatos à subida e que esta época, convém lembrar, somava apenas uma derrota, diante do líder Moreirense.
Adivinhava-se o golo dos leões a qualquer momento. Em dose dupla. Pouco mais de dois minutos, os leões, ou melhor… Paulinho, desbloqueou o jogo. Dois golos de rajada a dar tranquilidade e que, diga-se em boa verdade, até se justificavam face à entrada leonina quase demolidora. Primeiro num lance em que Trincão ganha o corredor e cruza para o avançado e o segundo, por sua vez, numa excelente movimentação ofensiva com vários intervenientes. Edwards, Trincão, Pedro Gonçalves e, claro está, Paulinho que bisou à segunda, pois Ricardo Velho ainda evitou um primeiro remate.
A resistência do Farense durou… 22 minutos. E o primeiro sinal, num remate de meia distância de Rui Costa, surgiu apenas aos 33’. O Sporting, após ter cumprido a missão de marcar cedo, pausou o jogo e passou a utilizar uma maior dinâmica e menos vertigem ofensiva. Mas os leões estavam muito inspirados, sobretudo com exibições individuais de nível elevado, e Edwards foi bom exemplo disso com o terceiro golo ainda antes da primeira parte. Um lance em que o inglês tira Zach do caminho com enorme classe e coloca a bola entre as pernas do guarda-redes algarvio, Ricardo Velho.
Na segunda parte, apesar da alteração de Vasco Faísca, tirando um médio ofensivo Velázquez para a entrada de um central, Gonçalo Silva, nada se alterou. E até… complicou logo nos primeiros minutos do segundo tempo com o golo de Pedro Gonçalves, sem marcação na área dos algarvios, a finalizar com classe após Pedro Porro (mais uma assistência sublime) no corredor direito. Os leões, apesar da vantagem alargada, não tiravam o pé do acelerador. E nunca deixou de procurar o golo.
E a mão cheia surgiu já a um quarto de hora do fim, novamente com Paulinho como interveniente. O avançado, figura do jogo, tirou Ricardo Velho do caminho e com espaço para fazer o hat-trick optou por ‘oferecer’ uma prenda a Arthur Gomes, recém-entrado, que apontou o quinto em Alvalade.
E não tinha terminado… a cereja no topo do bolo para os leões aconteceu perto do fim com a estreia a marcar do jovem Mateus Fernandes que sofreu grande penalidade que o mesmo (após oferta de Jovane Cabral, que se preparava para marcar…) acabou por converter.
Veja o resumo: