Filipa Patão, treinadora do Benfica, fez a antevisão ao jogo de quinta-feira com o Rosengard, campeão da Suécia, em partida da terceira jornada do Grupo D da Liga dos Campeões feminina.
«Desenganem-se se pensarem que é mais fácil do que o Bayern [n.d.r. o Benfica perdeu por 2-3], pois vai ser um jogo tão complicado como esse, vai criar-nos problemas, mas também está ao nosso alcance como estava o Bayern», disse em conferência de imprensa.
Para Filipa Patão, a inclusão no competitivo Grupo D (com Bayern, Barcelona e Rosengard) é encarada como uma oportunidade de crescimento para o Benfica, que não teme cada desafio ao mesmo tempo que procurar somar os primeiros pontos nesta fase.
«Uma jogadora que venha, seja do Barcelona, seja do Lyon, para jogar a Portugal não vai encontrar um contexto competitivo que vá estimular à velocidade de jogo que encontramos na Liga dos Campeões», analisou, assumindo que terá de encontrar soluções para «colocar as jogadoras o mais perto possível desse nível».
Filipa Patão reconheceu ainda não ter tido um ensaio-geral para este desafio, dado o Benfica ter regressado à competição com uma partida desequilibrada ante o Moreirense, da 3.ª Divisão, para a Taça de Portugal.
«O jogo com o Moreirense, pelo seu caráter, não serviu para nós prepararmos o quer que seja para este jogo. Serviu apenas para dar minutos a jogadoras que estão a precisar», constatou.
Ao seu lado, Cloé Lacasse, uma das figuras da equipa encarnada, acredita no primeiro triunfo na atual edição da prova: «É uma oportunidade para nós, tanto como individualidades tanto como equipa», assinalou a canadiana.