Quinze minutos verdadeiramente avassaladores do FC Porto resultaram numa pressão sobre o Boavista que os homens de Petit sacudiram com alguma dificuldade e quando parecia que os dragões estavam bem controlados surgiu… Marcano.
O espanhol está com apetite incrível pelas balizas adversárias e num canto convertido por Otávio, aproveitou um ligeiro desvio de cabeça de Evanilson para, com o pé esquerdo, bater Bracali. Foi o 25.º golo de Marcano ao serviço do FC Porto, que lhe permitiu igualar Jorge Costa e Zé Carlos na lista de centrais com mais golos pelo clube azul e branco.
O golo, aos 41 minutos, penalizou um Boavista organizado, mas sem fulgor atacante. Basta dizer que a pantera desceu ao intervalo sem um único remate para a estatística! Evanilson, por seu turno, não passou dos primeiros 45 minutos, traído por lesão no joelho esquerdo.
Com Toni Martínez ao lado de Taremi, a 2.ª parte do dérbi teve praticamente o mesmo padrão dos primeiros 45 minutos, apesar do Boavista procurar ter mais bola e, com isso, manter o FC Porto longe da sua área. Contudo, a expulsão de Cannon, aos 58 minutos, complicou imenso a tarefa dos axadrezados.
Com o FC Porto determinado em não dar margem ao vizinho para marcar num lance solto do jogo, Eustaquio fez o 0-2, num remate cheio de pólvora e efeito. O passe de Otávio para Taremi, na área, assistir o luso-canadiano foi simplesmente genial.
Ainda assim, com a entrada de Robert Bozenik, o Boavista deu um ar da sua graça. No espaço de pouco tempo o avançado fez o primeiro remate do jogo para a pantera e acertou no poste direito da baliza de Diogo Costa. De nada valeu, contudo, porque Galeno, convocado em corrida por Otávio, ficou isolado na cara de Bracali e fez o 0-3. O brasileiro bisaria logo depois do Boavista fazer o tento de honra – autogolo de Diogo Costa, Gorré sobrou o livre e a bola bateu no poste e depois nas costas do guardião –, fixando o resultado final num sólido 1-4 para o FC Porto.
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