Continuam os problemas em volta de Jô e o Corinthians. O avançado brasileiro de 35 anos viu o contrato rescindido com o emblema paulista na semana passada devido a problemas disciplinares, mas continua a dar dores de cabeça ao conjunto orientado por Vítor Pereira.
A FIFA e o Tribunal Arbitral do Desporto condenou Jô a pagar uma indemnização de €2,4 milhões ao Nagoya Grampus. Em causa está a forma como o internacional brasileiro deixou o emblema japonês em 2019, que motivou uma queixa dos nipónicos.
Embora esta seja uma condenação ao atleta, o Tribunal Arbitral do Desporto colocou o Corinthians como fiador, uma vez que contratou o jogador no seguimento da rescisão com o Nagoya Grampus. Quer isto dizer que se a dívida não ficar saldada nos próximos 45 dias, o avançado ficar proibido de disputar jogos oficiais durante seis meses e Vítor Pereira impedido de receber contratações durante três janelas de transferência consecutivas.
«Era uma ação contra o atleta, não contra o Corinthians. O clube foi implicado porque contratou o jogador. Mas se ele foi mandado embora com uma rescisão por justa causa, e depois o clube que o contrata é acionado? No meu ponto de vista, o Corinthians não tem, absolutamente, nada a ver com isso», justificou Duílio Monteiro, presidente do Corinthians, ao Globoesporte.