Marcelo Rebelo de Sousa começou o seu primeiro discurso como Presidente reeleito para mais cinco anos por sublinhar que o «primeiro pensamento» iria para as vítimas da pandemia.
Depois, dirigindo-se aos portugueses, «dentro e fora de Portugal», agradeceu de forma «ilimitada» o serviço prestado «à liberdade, Estado de Direito e a Portugal» pelo dia de votação e por não deixarem que a Pandemia vencesse a democracia.
Agradeceu, igualmente, aos outros candidatos, independentemente dos perfis, ou percursos políticos.
«Deixem-me dizer, de coração aberto, como me sinto profundamente honrado pela confiança», disse Marcelo Rebelo de Sousa a quem nele votou, deixando mensagem a quem não lhe deu o voto: «O Presidente é um, e um só, que representa todo o Portugal.»
Lembrou que a confiança renovada é «tudo menos um cheque em banco», acrescentado que o Presidente deve ser «de todos» e que nunca deve «desistir da justiça social».
Acreditando ter percebido o que «os portugueses querem e não querem» nos próximos cinco anos, Marcelo Rebelo de Sousa alertou: «Tudo começa no combate a esta pandemia, é o mais urgente do urgente. Temos de fazer de tudo, mesmo de tudo, para travar e depois inverter um processo que está a travar forma dramática o nosso sistema de saúde e a economia. Continua a ser essa a minha primeira ambição. Continua a ser essa a primeira missão de todos nós, para depois passarmos ao resto. Viva Portugal!»