O primeiro-ministro, António Costa, disse esta segunda-feira que, com «grande probabilidade», o novo confinamento será «algo muito próximo do primeiro, em março e abril», sublinhando que assim as pesssoas «podem ir preparando a adopção dessas medidas».
Em declarações no Palácio de São Bento, António Costa recusou que as medidas a anunciar sejam tardias. «Se tivéssemos decidido mais cedo teríamos feito pior porque teria sido com base em informação insuficiente», mantendo a ideia de que as escolas não deverão fechar:
«A posição mais consolidada por parte dos peritos não aponta para o encerramento dos estabelecimentos escolares, a vontade do Governo é que a atividade escolar possa decorrer dentro da normalidade.»
O primeiro-ministro prevê que um novo confinamento possa entrar em vigor esta quinta-feira, depois do Conselho de Ministros.
«Amanhã faremos um Conselho de ministros extraordinário para dar o parecer sobre o projeto de decreto do senhor Presidente da Republica, na quarta-feira de manhã o Parlamento irá reunir», disse, destacando que ainda na quarta-feira o Conselho de Ministros vai reunir-se de novo.