A Polícia Judiciária (PJ) deteve 207 pessoas na sequência de investigações relacionadas com a exploração de crianças e jovens para fins sexuais, desde o início do ano até 31 de outubro.
Os dados foram divulgados pela PJ, esta segunda-feira, dia em que se assinala o Dia Europeu sobre a Proteção de Crianças contra a Exploração Sexual, uma referência criada em 2015 por decisão do Conselho de Ministros do Conselho da Europa.
As autoridades foram chamadas a investigar 2206 situações com menores, das quais se destacam os seguintes crimes: abuso sexual de crianças, abuso sexual de dependentes, aliciamento de menores para fins sexuais, atos sexuais com adolescentes, lenocínio de menores, pornografia de menores, recurso à prostituição de menores e violação contra crianças e jovens.
«Recorrendo ao critério de avaliação da relação entre vítima e agressor sexual prévia à situação crime, verifica-se a prevalência da relação de proximidade, entre vítima e agressor, prévia à situação abusiva», conclui a PJ.
Os dados revelam que os agressores sexuais identificados são maioritariamente do sexo masculino, com uma incidência de cerca de 97%, enquanto a maioria das vítimas (90%) é do sexo feminino.
Já agora: o relatório indica também um aumento significativo de crimes sexuais contra crianças e jovens no espaço digital.