O antigo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, foi, esta sexta-feira, constituído arguido no caso do atropelamento mortal de um trabalhador na A6, em junho de 2021, tendo-se deslocado ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora para prestar declarações.
O ex-governante é, assim, o terceiro arguido no cado, juntando-se ao motorista (em dezembro já foi acusado e homicídio por negligência) e ao chefe de segurança.
À chegada ao DIAD, Eduardo Cabrita foi parco em palavras aos jornalistas, dizendo apenas que ia «prestar declarações.»
Recorde-se que, a 18 de junho do ano passado, a viatura do ministro seguia, na A6, atropelou mortalmente Nuno Santos, um dos trabalhadores que efetuavam trabalhos de manutenção, ao quilómetro 77, no sentido Estremoz-Évora.