Miguel Oliveira: «Resultado gratificante, mas...»
Piloto da Aprilia Trackhouse foi 10.º classificado no Grande Prémio da Emilia Romagna
Miguel Oliveira diz que aceita o 10.º lugar no Grande Prémio da Emilia Romagna, este domingo, foi «um resultado gratificante», mas antevia maior rapidez da sua Aprilia, que lhe «permitisse ultrapassar com maior facilidade».
O piloto da Trackhouse arrancou da 12.ª posição no circuito de Misano e cortou a meta a 31,891 segundos do vencedor, o italiano Enea Bastianini (Ducati), que se impôs por 5,002 segundos ao espanhol Jorge Martin (Ducati) e por 7,848 s ao compatriota Marc Márquez (Ducati).
«O resultado, de certa forma, é gratificante. Aceito o 10.º lugar, mas, para ser sincero, esperava ter uma mota com que fosse mais fácil de ultrapassar», começou o português, que «depois do arranque», demorou «demasiadas voltas a encontrar uma trajetória para ultrapassar alguns adversários» e perdeu «tempo a mais tempo atrás de [Jack] Miller e de [Fábio] Di Giannanttonio, apesar de ter um ritmo muito superior».
O piloto, de 29 anos, não se sentiu «competitivo o suficiente com o pneu médio na traseira», pelo que ficou na dúvida se não deveria ter escolhido o macio. «Tinha uma sensação estranha com a traseira e quando a tração ficou boa, já se tinham passado muitas voltas. Mas foi bom termos encontrado alguma velocidade», sublinhou o português da equipa norte-americana, que, com o 10.º lugar, baixou uma posição no campeonato, para a 14.ª, com 71 pontos.
A próxima ronda é o GP da Indonésia, no próximo fim de semana.