8 setembro 2024, 13:44
GP San Marino: Marc Márquez vence pela segunda vez consecutiva, Oliveira fica em 11.º
Espanhol da Gresini superou concorrência de Francesco Bagnaia e venceu corrida no circuito de Misano
Piloto português da Trackhouse Racing não se assustou com os primeiros pingos de chuva, esperou para ver o que dava, reduziu a velocidade, equilibrou-se, e tirou partido da opção para subir do 18.º lugar em que largara para o 11.º e somar 5 pontos, mas mantém-se em 13.º do Mundial.
Tendo concluído o Grande Prémio de San Marino no 11.º lugar, depois de ter largado para a 13.ª prova das 20 que constituem o Mundial de velocidade na 18.ª posição, Miguel Oliveira (Aprilia), de 29 anos, revelou que «nunca pensei em trocar de mota» quando começara a cair os primeiros pingos de chuva durante a corrida.
Opção em que muitos apostaram e acabou por sair caro, já que acabou por nunca chover verdadeiramente e voltaram a ter de trocar de moto, o que permitiu ao português da americana Trackhouse Racing subir várias posições.
8 setembro 2024, 13:44
Espanhol da Gresini superou concorrência de Francesco Bagnaia e venceu corrida no circuito de Misano
«Nunca pensei em trocar de mota durante a corrida. Quis esperar pelo menos mais uma ou duas voltas porque perde-se muito tempo a ir às boxes, especialmente porque neste circuito o pitlane [via das boxes] é muito longo», justificou Oliveira que viria a cortar a meta no Circuito Marco Simoncelli a 46,386s do espanhol Marc Márquez (Ducati), seguido dos italianos Francesco Bagnaia (Ducati), a 3,102 segundos, e de Enea Bastianini (Ducati), a 5,428.
Recorde-se que a corrida ficou praticamente decidida quando surgiu o ameaço de chuva e alguns pilotos, incluindo o líder do Mundial Jorge Martin (Ducati), decidiram ir às boxes trocar as motas de pneus de piso seco por motas com pneus de chuva.
«Não tinha um bom pressentimento, especialmente por ter começado com um pneu médio na traseira, pois não podia atacar nem fazer ultrapassagens com estas condições da pista. Mas sabendo que a corrida era longa, os pneus iriam funcionar a determinada altura. Depois, começou a chover e isso complicou as coisas ainda mais. Era muito fácil cair, mas mantive-me em cima da mota, andei muito lento, o que tornou menos provável que caísse. Queria ter a certeza de que, se fizesse a troca, não me arrependeria», contou.
Um decisão que, curiosamente, acabou por o deixar isolado par corrida. «Fiquei numa espécie de ilha, entre dois grupos, com 10 segundos de vantagem para as motas que vinham atrás e cinco para as que estavam à frente. Por isso pensei em segurar a posição e tentar chegar ao final», concluiu.
Ao terminar em 11.º, resultado que já alcançara, em abril, no GP das Américas, na capital texana de Austin, Miguel Oliveira (65 pts) somou 5 pontos mas manteve o 13.º posto do campeonato que continua a ser comandado por Jorge Martín (312), apesar de ter chegado e, 15.º, seguido por Francesco Bagnaia (305), Marc Márquez (259), que voltou a vencer após o êxito no GP de Aragão na passada semana, e Enea Batianini (250).