Automobilismo Fórmula E em Berlim: Félix da Costa 19.º na qualificação
Mundial acelera pela primeira vez no continente europeu na Época 9, com dois ePrix na capital alemã, onde o português ganhou o título mundial de 2020, após duas vitórias. Corrida às 14 horas
António Félix da Costa, em Porsche, qualificou-se apenas em 19.º para a ronda 7 do Mundial de Fórmula E de 2021/2022. O português conseguiu só a 10.ª posição no Grupo A da sessão, com 1.06,498 m na volta aos 2,355 km do circuito com 10 curvas no Aeroporto de Tempelhof, infraestrutura aeroportuária histórica de Berlim desativada há anos, a 0,520 s do mais veloz dessa série, o belga Stoffel Vandoorne, da DS Penske. Sébastien Buemi, suíço da Envision Racing, venceu o programa e, pela 16.ª vez na história da categoria (recorde!) arranca para um ePrix da «pole position». A corrida de 40 voltas tem início marcado para as 14 horas.
Na capital alemã, estreia na Europa tanto da Época 9 do Mundial como da geração 3 do monolugar elétrico da Fórmula E. Este fim de semana, rondas 7 e 8 da temporada com 16 ePrix que teve início na América do Norte (Cidade do México) e já passou por Ásia (Diriyha e Hiderabade), África (Cidade do Cabo) e América do Sul (São Paulo). Amanhã, o programa repete-se, com qualificação durante a manhã e ePrix com 10 voltas às 14 horas.
António Félix da Costa, no 99X Electric #13 da Porsche, é 5.º no Mundial, com 58 pontos, menos 28 do que o alemão Pascal Wehrlein, o companheiro de equipa. O português, em Berlim, tem registos muito positivos. Em 2020, devido à pandemia de COVID-19, o campeonato decidiu-se em Tempelhof, com 6 corridas em 9 dias. Então, num DS Techeetah, vencendo a primeira e a segunda, sagrou-se campeão!
Félix da Costa recordou-o na antevisão deste fim de semana. «Para mim, trata-se de pista sempre especial. Foi aqui que festejei o título mundial de 2020. Encontramo-nos num bom momento de forma [a Porsche também lidera entre as equipas, com 144 pontos, mais 41 que a Envision e 61 que a Jaguar!], mas temos de manter-nos focados. O campeonato é muito competitivo e longo. Para lutarmos por títulos, não podemos cometer erros e temos de marcar pontos em todas as corridas», disse António.