Rui Machado: «Foi um dia que não correu como gostaríamos»
Capitão da Seleção Rui Machado analisou o segundo dia da eliminatória de acesso aos Qualifiers do Grupo Mundial 1 da Taça Davis contra a Noruega em que Portugal acabou eliminado por 3-1, mas gostou do desempenho do estreante Jaime Faria assim como as esperanças que os jovens portugueses deixaram para o futuro.
O capitão da Seleção de ténis, Rui Machado, acredita ter faltado hoje «um bocadinho de experiência» na derrota com a Noruega, por 3-1, na eliminatória de acesso aos Qualifiers do Grupo Mundial 1 da Taça Davis.
«No geral, penso que faltou um bocadinho de experiência a estes jovens. Estão em forma, mas faltas-lhe uma pontinha de experiência, que só jogando encontros vão adquirir», justificou o também diretor técnico nacional.
Depois do empate registado ao final do primeiro dia (1-1), ontem Francisco Cabral e Jaime Faria cederam perante Casper Ruud e Viktor Durasovic em dois sets, por 7-5 e 6-3, deixando Portugal em desvantagem de 2-1 na eliminatória que decorreu na Nadderud Arena, em Bekkestua, a 15 km de Oslo.
«Foi um dia que não correu como gostaríamos. Perdemos logo de entrada o par, que, de certa forma, foi o encontro menos conseguido na nossa seleção nesta eliminatória. Não conseguimos entrar bem no jogo e não conseguimos, depois, apanhar nenhum momento em que nos sentíssemos mais confortáveis ou com claro ascendente. E isso fez a diferença e o resultado pendeu para o outro lado», avaliou.
Depois, Jaime Faria enfrentou um «encontro muito difícil» face ao n.º 9 do ranking, Casper Ruud, de 25 anos, mas o treinador da equipa portuguesa elogiou a exibição do jovem tenista luso, de 20, a fazer a sua estreia absoluta na Taça Davis.
«Acabou por fazer uma grande exibição no primeiro set, embora eu tenha sentido que acusou um bocadinho o desgaste na reta final desse parcial. Depois, no segundo, o resultado foi um pouco mais avultado. Mas, foi uma grande performance do Jaime, perante um adversário claramente superior e que nos dá argumentos para pensar que temos um futuro risonho com estes jovens a representar Portugal”, completou Rui Machado.
Consumado o desaire frente à Noruega, é a primeira vez que Portugal não disputa os Qualifiers de acesso ao Grupo Mundial desde 2022, ficando obrigado a jogar em fevereiro de 2025 pela permanência no Grupo 1 da Taça Davis.