Benfica leva Taça Vítor Hugo pela quarta vez
Campeãs nacionais dominaram a partida contra o Imortal a partir do 2.º quarto e chegaram a estar a vencer por 33 pontos pouco antes do fim. Arrecadaram o troféu pela quarta vez seguida, ficando a um do máximo total do AD Vagos (5).
Depois de ter tido o mais duro teste nos três dias da competição na semifinal contra o União Sportiva (46-43), o que assinalou o reencontro dos finalistas da Liga Betclic 2023/24, o Benfica não teve grande dificuldade para conquistar a 16.ª Taça Vítor Hugo ao derrotar o Imortal por 86-56 (22-16, 28-17, 10-12, 26-11) em partida disputada na Nave Caixa UA, em Aveiro.
Êxito que as águias concretizaram pela quarta vez consecutiva (2019/20, 2022/23, 2023/24) – em 2020/21 e 2021/22 não se disputou devido à pandemia – e as deixa a uma vitória do máximo, pertencente ao AD Vagos, quatro delas igualmente seguidas (2009-10, 2010-11, 2011-12, 2012-13, 2017-18). Sequência que apenas os dois clubes conseguiram.
Com Milica Ivanovic (16 pts, 2 res), com 4/6 em triplos, Evelyn Ovner (16 pts, 7 res) e Raphaella Monteiro (13 pts, 9 res, 2 ass) em destaque nas campeãs nacionais, a desvantagem de 2-3 num triplo de Carolina Gonçalves logo no segundo minuto foi a única vez em que as jogadoras de Eugénio Rodrigues estiveram em desvantagem no encontro, ainda que, 4 minutos mais tarde e depois de terem comandado por 9-3, tenham chegado à igualdade a 10-10 a que se seguiu 13-13 e 15-15.
A partir daí as lisboetas assumiram, definitivamente, o controlo e a vantagem no marcador, que mesmo antes do intervalo (55-33) atingiu os 14 pontos (45-32). Ainda longe dos 33 que se vieram a verificar até 15s do apito final em que a formação de Albufeira esteve quase 2.30m sem marcar.
No Benfica, com Raphaella eleita MVP da final, referência ainda para Artemis Afonso (11 pts, 10 res) e Leonor Peixinho (10 pts, 3 ass). Já pelo Imortal, Dydney Mech (18 pts, 5 res), Michaela Gaislerova (15 pts, 7 res) e Carolina Gonçalves (13 pts, 4 res, 4 rbl) cotaram-se como as mais produtivas.
Na decisão para o 3.º lugar, o União Sportiva bateu o CAB Madeira por 45-33 (24-20, 21-13).
Note-se que apenas a final foi disputada nos habituais 40 minutos, divididos por quatro períodos. Todos os restantes embates desde a primeira eliminatória, que envolveu 12 clubes, realizaram jogos divididos por duas partes de 12 minutos.
«Foi uma final muito competitiva, com um resultado dilatado. É um resultado construído ao longo dos quatro parciais. Estamos felizes por vencer o Torneio, mas com muitos ses e condicionalismos. O Imortal foi um digno vencido. Vamos para cada jogo como se fosse o primeiro, vencemos cada Taça como se fosse a primeira! Vamos celebrar, vencemos os quatro jogos, depois descansar e preparar a Supertaça do próximo sábado», declarou Eugénio Rodrigues à comunicação do clube.