Tomás Gouveia perto de cumprir sonho no Open de Portugal
Boa semana na prova deixa golfista português mais perto da Grand Final, em Maiorca.
Para Tomás Melo Gouveia o sonho de ser um dos 45 golfistas presentes na Grand Final em Maiorca (Road to Maiorca) começa a ganhar forma no 62.º Open de Portugal at Royal Óbidos, 12 a 15 de setembro, 23.º torneio de 29 do calendário do Challenger Tour, segunda divisão europeia de golfe.
Um bom resultado no mais importante torneio em Portugal (270 mil euros de prémio), um dos mais antigos do calendário europeu (1973) e fundador do European Tour (1972) poderá ser a alavanca que o n.º 72 do ranking do Challenger Tour necessita para sonhar com a qualificação para o DP World Tour, 1.ª divisão do golfe profissional europeu, ao alcance dos 20 primeiros da hierarquia no Rolex Challenge Tour Grand Final Suported by the R&A, em Maiorca, 31 de outubro a 3 de novembro.
«O meu objetivo é ir aos dois torneios na China (maior pontuação), em outubro, e tentar um lugar na Final de Maiorca. Para isso, tenho de ter boas semanas, conquistar pontos, já a começar por Portugal», disse a A BOLA, Gouveia, 30 anos, que, curiosamente, nunca passou o cut no Open de Portugal, nas quatro edições no Royal Óbidos Spa & Golf Resort e três no Morgado Golf Resort, Portimão.
«Tem sido um campo difícil (desenhado por Seve Ballesteros) que não costuma favorecer o meu jogo, mas o conhecimento adquirido dos anos anteriores e a forma em que estou, tenho confiança numa boa prestação», antecipou Tomás Gouveia, que fez três top-30 e um top-40 nos últimos quatro torneios.
«Está a faltar-me ter quatro dias consistentes nos torneios. Tenho tido três bons dias, mas os sábados não me têm corrido bem. Preciso de um bom sábado», um desejo vincado antes do Open de Portugal, torneio onde nenhum português venceu e que conta com 156 golfistas, 15 dos quais portugueses, Ricardo Melo Gouveia, Ricardo Santos e Pedro Figueiredo, jogadores do DP World Tour, à cabeça.