O ‘terramoto’ que levou à demissão da direção da Juventus começou com a investigação ao ‘caso Cristiano Ronaldo’, em outubro último.
A Guardia di Finanza – polícia italiana do setor financeiro – encontrou, numa busca aos escritórios do clube, documentos secretos assinados pelo avançado português, no qual a Juventus se comprometia a pagar a Cristiano Ronaldo os salários dos primeiros quatro meses da pandemia de Covid-19, entre março e junho de 2020.
Na altura, a Juventus anunciou que os jogadores abdicaram de receber esses meses mas, na verdade, os pagamentos, garante a Gazzetta Dello Sport, foram feitos ‘por baixo da mesa’, isto é, o emblema de Turim não os declarou e realizou os devidos descontos.
No caso de Ronaldo, está em causa o valor de 19,9 milhões de euros em casa, mas o jornal italiano explica que a fuga ao fisco atinge os 90 milhões de euros no total.
Depois de destapado o caso de Ronaldo, a Guardia di Finanza acelerou a investigação, que, cerca de um mês depois, resultou na demissão em bloco da direção da Juventus.