A 11.ª jornada da Liga 2 abriu com um duelo entre as duas equipas que ficaram nos últimos lugares da Liga na época passada. Frente ao Chaves, o Vizela queria aumentar a invencibilidade de cinco jogos que trazia e Rubén de la Barrera instruiu a sua equipa a arriscar na saída de bola, com passes curtos e ao primeiro toque. A equipa atacava muito pela direita, através de Yannick Semedo – eleito o melhor médio da Liga 2 em setembro e outubro, jogou adaptado a lateral direito. A equipa de Marco Alves procurava a quarta vitória seguida em todas as competições, mas tinha dificuldades em sair a jogar, tendo mais sorte nesse aspeto no contra-ataque. A equipa apanhou um susto aos 25’, quando Busnic descobriu Obah na pequena área, mas, isolado, o avançado acertou mal na bola e nem assustou Vozinha. Pouco depois (33’), o guardião brilhou com uma defesa fabulosa, quase em cima da linha de golo, após um cabeceamento de Jota. Até que aos 35’, Bastunov viu o cartão vermelho direto (após intervenção do VAR), por uma entrada com a sola da chuteira sobre Carraça. O Chaves, que nem um tubarão, cheirou o sangue do adversário ferido e fez mossa já na 2.ª parte – Paul Ayongo isolou-se (graças a um belo passe de Kiko) perante Ruly García, fez o guardião dançar e cair, antes de o contornar e de finalizar com classe (48’). Só que em vez de ganhar confiança, o Chaves voltou a assumir a postura passiva que tivera na 1.ª parte. Já os adeptos vizelenses desesperavam pela ineficácia da sua equipa, que controlou o jogo até ao fim, mas mal se aproximou do golo; o melhor que conseguiu foi um disparo de Rodrigo Ramos à figura de Vozinha (89) e um remate disparatado de Miguel Tavares no coração da área (90). O resultado foi melhor do que a exibição para o Chaves, que chega aos 18 pontos e mantém-se na luta pela subida de divisão, da qual se afastou um Vizela que já não ganha desde setembro.