Futebol Feminino Kika prefere Aimar a Cristiano Ronaldo e Messi
Kika Nazareth tem apenas 20 anos. Joga no Benfica. Brilha na Seleção. Trouxe à redação de A BOLA o troféu que é entregue às campeãs do Mundo de futebol e diz que na Austrália, entre 20 de julho e 20 de Agosto, a Portugal vai lutar para ganhar o Mundial porque «sonhar ainda é gratis».
Numa longa e rica entrevista entrevista que pode ler esta sexta-feira no jornal A BOLA ou ver em A BOLA TV, Kika conta que pagou para jogar, deixa claro que acredita que o Benfica será um dia campeão da Europa e fala no orgulho de ter ouvido o Pesidente Marcelo Rebelo de Sousa e o Primeiro-Ministro António Costa a agradeceram às futebolistas portuguesas por terem levado a seleção e o País ao Mundial.
Ambiciosa sim, mas sempre muito prudente: «Campeãs do Mundo? Podemos sonhar com tudo. Mas com calma e os pés na terra. Temos um objetivo já assumido que é passar a fase de Grupos.Já foi um feito histórico e gostava mesmo que os portugueses percebessem o marco que foi a qualificação, mas nós estando lá, não queremos ser só participantes, queremos dar que falar, queremos deixar a nossa marca.»
Kika assume que gosta de dar espetáculo, admite que por vezes se deixa tentar e faz aquele drible que até era dispensável. Mas defende que é essa a belaz do desporto a que chama… rainha.
«Eu vim de um futebol de rua, de um futebol sem regras. Sempre fugi muito às regras. Gosta dessa parte da irreverência. Mas sei que o futebol não é só isso e que muitas vezes a simplicidade é o melhor caminho. Mas esse gostinho pelo toque, pelo drible, estará sempre lá…», assume.
Surpreendente é também a resposta à pergunta sobre quem são as suas grandes referências no futebol: «Nunca fui loucamente apaixonada, entre aspas, pelo Cristiano Ronaldo ou pelo Messi. Acho que tive uma referência e por vê-lo tantas vezes jogar, hoje em dia posso dizer que me identifico um bocadinho com ele: um génio, aquela figura do número 10 que me apaixona em futebol. Falo-lhe do Aimar. O Aimar é um génio. É o 10. Se calhar tinha umas perninhas mais fininhas do que as minhas e fazia o que fazia, resolvia jogos. Via as coisas que mais ninguém via e eu acho isso muito bonito. É a beleza do futebol. O futebol é tão bonito. É tão incrível. É mesmo o melhor espetáculo do mundo.»
Não perca, sexta-feira, a entrevista exclusiva com Kika Nazareth na edição impressa ou digital de A BOLA