Dor de cabeça defensiva em Braga
Lesões e rotação no quarteto mais recuado ‘valem’ 30 golos sofridos em todas as provas, média de 1,4 golos por partida
O registo defensivo do SC Braga é, neste momento, a maior preocupação de Artur Jorge. A equipa tem 30 golos sofridos nos 21 jogos realizados em todas as competições, o que perfaz média de 1,4 golos sofridos por partida.
Só na Liga, já concederam 18, sendo este o pior registo dos primeiros oito classificados - e há quatro equipas abaixo com melhores números!
As lesões e também a rotação promovida pelo técnico no quarteto defensivo não ajudam à consistência necessária.
Aliás, o período mais longo em que utilizou os mesmos quatro defesas foi de apenas cinco jogos - um quarto dos encontros já realizados -, da 2.ª mão da pré-eliminatória da Liga dos Campeões até à receção ao Sporting (4.ª jornada).
Essa série foi feita com Víctor Gómez na direita, José Fonte e Niakaté a centrais e Adrían Marín na esquerda.
Depois disso, só repetiu os quatro defesas em períodos de dois jogos: Moreirense (3.ª ronda) e Farense (5.ª), a partida com os leões foi antecipada; Boavista (6.ª) e Estrela da Amadora (7.ª), entre as rondas cinco e seis houve Champions; Real Madrid em casa (sendo Vítor Carvalho terceiro central em mudança tática) e Gil Vicente (9.ª jornada); Real Madrid fora e, agora, Arouca (11.ª).