OFC Contínuos, professores e engenheiros: O sonho do Hienghene Sport no Catar
Nome desconhecido para a grande maioria dos adeptos do futebol, o Hienghène Sport vai dar o pontapé de saída do Mundial de Clubes esta quarta-feira. O emblema da Nova Caledónia – apenas o segundo a quebrar a hegemonia da Austrália e Nova Zelândia na Oceânia – vai defrontar o Al-Sadd, campeão do Catar, na ronda preliminar.
À chegada a Doha, Felix Tagawa mostrou-se orgulhoso do feito.
«É um momento de grande orgulho para o nosso país. Temos jogadores que representam todos cantos da nossa terra. Somos um clube mágico, que procura ser perfeccionista e é por isso que estamos aqui», explicou à BBC.
Campeão da Nova Caledónia – país com uma população inferior a 300 mil pessoas – o Hienghène Sport nasceu em 1997 e joga num estádio com capacidade para 1800 adeptos. Com 36 anos, Bertrand Kai tem a responsabilidade de liderar um grupo de homens que não tem no futebol a única ocupação.
«Eu trabalho como contínuo num colégio, temos administradores, professores, engenheiros civis. Uma grande variedade de profissões no nosso balneário que nos deixam muito realizados. Na realidade, acreditamos que elas vão ajudar-nos neste desafio», explicou o melhor jogador da Liga dos Campeões da Oceânia.
Recorde-se que em caso de vitória, o Hienghène Sport vai defrontar o Monterrey no México nos quartos de final. O vencedor da partida avança para meia-final com o Liverpool, campeão europeu. «É o sonho», remata Kai.