As três mãos de Trubin e o furacão Pavlidis: as notas dos jogadores do Benfica
Trubin e Szczesny, guarda-redes de Benfica e Barcelona (MIGUEL NUNES)

Benfica-Barcelona, 0-1 As três mãos de Trubin e o furacão Pavlidis: as notas dos jogadores do Benfica

INTERNACIONAL05.03.202522:50

Por uma (Olmo), duas (Lewandowski) e três vezes (Yamal) o guarda-redes ucraniano evitou o golo do Barcelona no espaço de um ou dois segundos. O avançado grego teve arranque soberbo que originou a expulsão de Cubarsí

Trubin (7)

Primeiro, algumas bolas (quase) mortas para aquecer, depois, aos 12’, tripla intervenção de altíssimo nível, defendendo, em dois ou três segundos, remates perigosíssimos de Olmo, Lewandowski e Yamal. O remate de Raphinha no golo saiu demasiado perto do poste para que o ucraniano tivesse possibilidades elevadas de o desviar.

Tomás Araújo (6)13 j/0 g. Tem sido o mais rápido do Benfica na Champions e teve de enfrentar um dos mais velozes dos catalães. Não passou por grandes apuros, é certo, mas não foi o ala ofensivo que até costuma ser nos jogos internos. O que se compreende.

António Silva (4) - 22J/2g. Teve alguns cortes preciosos e um grande lançamento perto da meia hora para a entrada de Schjeldrup. Fica, porém, marcado pelo golo do Barcelona, num passe demasiado curto na direção de Carreras, com Raphinha a antecipar-se e a fazer golo.

Otamendi (6) - 100j/2g. Algumas dificuldades iniciais para colocar ordem na defesa encarnada no período mais volumoso de ataque do Barcelona. Pós-expulsão de Cubarsí, esteve menos em jogo, mas mostrou-se sempre muito atento e precioso na forma como foi ordenando o quarteto mais recuado. Subiu, como de costume, diversas vezes à área catalã para tentar o golo de cabeça, mas o guarda-redes blaugrana foi sempre imperial.

Carreras (6) - 10j/0g. Antevia-se, de novo, vida difícil perante Lamine Yamal e assim foi, mas, não o metendo no bolso como no jogo da fase de liga desta Champions, esteve seguro frente ao jovem prodígio. Terá respirado fundo quando Flick, aos 56, tirou Yamal (embora passasse a ter Raphinha por perto) e soltou-se bem mais a partir daí, tentando raides pela esquerda, um dos quais lhe permitiu um passe soberbo para a entrada de Pavlidis, mas o remate deste saiu para o céu. Não chegou a tempo de evitar que o passe demasiado curto de António Silva chegasse a Raphinha no solitário golo.

Aursnes (6) - 83j/4g. O maratonista do Benfica (116 km nos dez jogos iniciais da Champions) foi o médio mais recuado e aquele que, por isso, foi obrigado a maior contenção em campo. Apareceu mais quando o jogo entrou no último terço e teve algumas tentativas de golo, mas nenhuma suficientemente enquadrada para criar verdadeiro perigo, sobretudo quando recebeu bola açucarada de Schjeldrup à entrada da área.

Kokçu (6) - 16j/4g. Tiraço de livre para defesa de Szczesny após a expulsão de Cubarsí e, ao longo do jogo, o homem mais rematador de longa distância. Mas com a mira ligeiramente desafinada.

Leandro Barreiro (5) - 8j/0g. A águia menos ativa em todo o jogo. Estava destinado a ser o médio mais adiantado, mas nunca conseguiu criar perigo.

Akturkoglu (4)27j/7g. Pergunta para um milhão de euros: onde está o turco que encantou os adeptos do Benfica nos primeiros dois meses da época? Em cima do intervalo, não teve a serenidade necessária para desviar de cabeça, da melhor forma, permitindo defesa a Szczesny. Mais em jogo na segunda parte, mas sempre demasiado displicente para criar o perigo que criou em agosto, setembro e outubro do ano passado.

Pavlidis (7) - 11j/7g. Momentos houve, a abrir o jogo, em que foi a única águia a mais de 30 metros da baliza de Trubin. Começou por ter remate muito defeituoso a fechar o primeiro quarto de hora e, pouco depois, pareceu um furacão a entrar pelo meio da defesa do Barcelona, forçando e quase se isolando, obrigando a que Cubarsí cometesse falta à entrada da área e visse o cartão vermelho. Teve um outro remate defeituoso na segunda parte, após passe de Carreras, mas mostrou-se sempre voluntarioso na procura de incomodar a defesa catalã.

Schjelderup (6) - 7j/0g. Teve um tiraço para grande defesa de Szczesny, pena que Barreiro estivesse fora de jogo. Melhorou, embora não muito, durante a segunda parte. Não está também na forma que demonstrou em janeiro, quando Bruno Lage lhe entregou a titularidade.

Dahl (6) - 2j/0g. Entrou para lateral-direito, aos 57', saindo Tomás Araújo. A ideia de Bruno Lage seria que o sueco fosse uma espécie de ala para entrar da direita para a esquerda, rematando com o pé canhoto. Mexeu um pouco com o jogo, mas não de forma marcante.

João Rego (6) - 2j/0g. Pouco tempo em campo e muitas intervenções. Esteve perto do golo por duas vezes e, pelo menos, mostrou-se a Bruno Lage e aos benfiquistas.

Belotti (5) - 2j/0g. Boa arrancada aos 82' sobre Iñigo Martínez, ultrapassando-o e caindo após contacto com Szczesny, mas estava fora de jogo. Boa iniciativa, mas única.

Arthur Cabral (4) - 9j/2g. Pouco tempo em campo e poucas bolas para tentar marcar.

Renato Sanches (5) - 33j/1g. Igualmente poucos minutos em campo, mas duas ou três boas tentativas de incomodar Szczesny com remates de longe. Muito ativo, apesar do longo tempo de paragem.

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