«A nossa cultura é de vitórias»

Europeu Sub-19 «A nossa cultura é de vitórias»

INTERNACIONAL08.07.202316:37

A Seleção Nacional sub-19 já está qualificada para as meias-finais deste Europeu, mas falta realizar o terceiro jogo da fase de grupos, este domingo, frente à anfitriã, Malta.

Joaquim Milheiro não quer facilitismos e sublinha que há uma cultura de vitórias a manter da parte de Portugal.

«Respeitamos muito Malta, sabemos as qualidades e o potencial que tem. Mas queremos ser iguais a nós próprios, continuar a crescer enquanto equipa, praticar um bom futebol e sermos consistentes. Queremos que este jogo valorize as duas vitórias que já obtivemos, bem como todo o trajeto que temos vindo a fazer desde setembro. Temos apenas um empate desde então, e não ficamos contentes com isso. A nossa cultura é de vitórias», afirma o técnico de 44 anos.

Já se sabe que na baliza vai jogar Diogo Pinto no lugar que tem sido de Gonçalo Ribeiro, e são esperadas outras alterações no onze:

«Vou fazer algumas, sim. Sempre sustentadas na abordagem estratégica, tendo também em conta alguma proteção aos jogadores do ponto de vista disciplinar, para ter toda a equipa disponível para a meia-final. Além disso, há que ter em atenção a fadiga, porque fizemos dois jogos debaixo de muito calor. Fomos nós a provocar as ações nesses desafios, e isso provoca um grande desgaste, quer do ponto de vista, que do ponto de vista cognitivo. Com tudo isto em conta, prevejo algumas alterações, sim, também para reconhecer o mérito de alguns jogadores que têm treinado muito bem, e têm competência para jogar de início.»

Do outro lado vai estar um treinador português, e Joaquim Milheiro admite que conversou com o homólogo sobre o jogo: «Sim, falámos sobre isso, mas não só. Falámos também sobre a nossa vida, do presente, do futuro, de vários temas... Conversas que são naturais, e depois no jogo vai cada um procurar construir o melhor onze para conseguir ser competente.»

O selecionador nacional está consciente que os malteses vão querer deixar uma boa imagem, na despedida da prova que estão a organizar: «Penso que eles vêm isto como uma oportunidade para defrontar jogadores que são referências a nível internacional. Porque, felizmente, a seleção portuguesa tem uma história muito rica. Querem dignificar a camisola de Malta. Vão ter o público e as famílias a apoiá-los nas bancadas. Portanto, vai ser um jogo exigente. Compete-nos ultrapassar os problemas do jogo e impor a nossa forma de jogar.»