«Ganhar a Taça da Liga é escasso»

Sporting 27.01.2023 19:25
Por Redação

Rúben Amorim desmentiu esta sexta-feira, em Lisboa, na conferência de imprensa de antevisão da final da Taça da Liga – sábado, diante do FC Porto, em Leiria (19.45 horas) – que, com o Sporting já afastado da Champions e da Taça de Portugal, e a 15 pontos de distância do líder da classificação da Liga (o Benfica) a meio do campeonato, erguer o ‘caneco’ no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, diante dos campeões nacionais e detentores da Taça de Portugal, seja um prémio de consolação numa temporada extremamente irregular da equipa.


«Ganhar a Taça da Liga nada salva! Não enfrentamos as coisas de ânimo leve, aqui. E perdendo, temos de saber seguir em frente. A vida faz-se de desafios. O impacto no jogo faz-se da abordagem. É um título em que dependemos de nós, podemos ganhar, e isso é muito importante. Porquê? Muitos jogadores do Sporting não o ganharam, faz-lhes falta o sabor de vitória, essa adrenalina que vícia, que, ajuda muitas equipas a crescer! Tudo isso tem de fazer parte da nossa identidade. E para o Sporting ainda é muito mais importante vencer do que para o FC Porto pela época irregular que temos feito», disse Amorim, sem se desviar uma vírgula da ambição de crescimento.


«Não chega podermos dizer, como o ano passado, que ficámos em segundo lugar [na Liga] e fomos à Champions. Os desafios que temos, não os podemos mudar, nem o discurso, consoante a altura: isso confunde as pessoas. Repito: se, como disse, foi escasso o ano passado [vitória ‘apenas’ na Taça da Liga em 2021/22], então este ano, mesmo conquistando só um título [já fora da Champions e da Taça de Portugal, e a 15 pontos do líder, o Benfica, na Liga] será escasso», é a fasquia da ambição da qual o técnico que, 19 anos depois de 2001/02, levou o Sporting ao título de campeão nacional em 2020/21, não abdica: de querer mais e mais, tudo.


«Pode ter coisas más, até para o treinador, mas quero que os jogadores sintam isso! Estaremos muito mais perto de vencer se tivermos essa mentalidade. Continuará a ser escasso apenas um título [ganhando ‘só’ Taça da Liga na presente temporada, 2022/23: teremos de ganhar jogos atrás de jogos, e ter mais consistência»


O possível empréstimo de Rochinha «depende do mercado e da vontade dos jogadores, se querem jogar mais ou menos», confessou Rúben Amorim, questionado a propósito, numa ocasião em voltou a recordar o contexto – aflitivo, para si, a escassos dias do clássico no Dragão, em agosto, em que o leão acabou derrotado por 0-3 – da venda de Matheus Nunes ao Wolverhampton, em agosto de 2022.  


«Temos, sempre, muitos jogadores da formação e da equipa B que ‘sobem’ e ‘baixam’ [à equipa principal e à secundária dos leões] consoante as necessidades das duas equipas. O Sporting tem ambição também na Liga 3. Essa saída do Matheus Nunes, foi tudo muito em cima da hora, o que complicou tudo. Testei ali alguns jogadores nalgumas posições, depois voltaram outros. Mas reremos de arrumar a casa e seguir o caminho: é essa a vida do treinador. Como agora: não sei se vai sair jogador algum», a quatro dias do fim da janela de transferências, disse Rúben Amorim, convicto de que o leão pode suplantar o Dragão.


«Acredito na vitória, claro. Acima de tudo, não podemos sofrer três golos, como na nossa última ida ao Dragão. Foi um jogo em que, recordo, tivemos bons momentos com a bola, mas fomos pouco agressivos a chegar à área. Falta de um avançado notou-se, embora o Edwards tenha tentado essa ligação… não é a mesma coisa. E o FC Porto teve muita agressividade nesse jogo. Sofremos o primeiro golo quase ao intervalo, depois a mão na bola do Porro, e o segundo golo. Mas se estivermos no dia certo, somos capazes de vencer o FC Porto, campeão nacional. Temos talento para ir para a baliza deles, isso é o mais importante. Assim, estaremos mais perto de vencer o jogo», concluiu o técnico leonino.

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