Os históricos Clube do Chibuto e Chingale, das províncias de Gaza e Tete, respectivamente, tentam o seu regresso ao Campeonato Moçambicano de Futebol da 1ª Divisão do próximo ano, na segunda mão da finalíssima zonal do escalão secundário.
Para a Zona Sul, o Clube do Chibuto recebe, este sábado, o Matchedje de Maputo, enquanto o Chingale de Tete, no Centro, desloca-se, domingo, ao terreno do Ferroviário de Quelimane, em partidas que se prevêem bastante renhidas e que já são objecto de vários prognósticos e conjecturas, apelando-se, sobretudo, a arbitragens imparciais e isentas.
Nos desafios anteriores, os chibutenses, uma espécie de satélite do Black Bulls, já que têm também em Junaid Lalgy o seu patrono, empataram 1-1 com o Matchedje, no campo deste. Já o Chingale irá defrontar o Ferroviário de Quelimane, gozando da vantagem de 2-0, fruto da sua vitória em Moatize.
Os apurados destes dois embates juntar-se-ão ao Baía de Pemba, da província nortenha de Cabo Delgado, que garantiu a sua qualificação nos confrontos com o Sporting de Nampula.
Estas equipas irão preencher os lugares dos despromovidos Incomáti de Xinavane, Liga Desportiva de Maputo, ambos do Sul (Maputo província e Maputo cidade) e Matchedje de Mocuba, da Zambézia, Zona Centro.
Significa isto que, em 2023, o Norte contará com quatro representantes, designadamente Ferroviário de Nampula, Ferroviário de Nacala, Ferroviário de Lichinga e Baía de Pemba, isto é, as três províncias todas no Moçambola.
Já o Centro poderá ver Tete com dois conjuntos: campeã União Desportiva do Songo e Chingale, caso este ultrapasse o Ferroviário de Quelimane. Enquanto isto, no Sul, Maputo província estará fora da prova e a capital do país, surpreendentemente e pela primeira vez, viu reduzidas as equipas para somente três (Black Bulls, Ferroviário de Maputo e Costa do Sol), caso o Matchedje não consiga passar em Chibuto, sabendo-se que Gaza também procura avidamente estar na rota da fina-flor do futebol moçambicano.