Colegas de Atsu no Hatayspor, dois jogadores bem conhecidos em Portugal, caso do médio Rúben Ribeiro, ex-atleta do Sporting, e do avançado cabo-verdiano Zé Luís, que passou pelo FC Porto além de vários anos de carreira na Rússia, viveram horas dramáticas na sequência do sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter, que abalou o sul daquele país e o norte da Síria.
Nunca chegaram a figurar na lista dramática de desaparecidos após tamanha fúria do solo, e rapidamente foram dados como sobreviventes, ao contrário de alguns colegas que ainda penaram por ajuda entre escombros. O dia foi terrível ao nível de desespero e ansiedade, a dificuldade de contacto óbvia com ambos os atletas, que, no entanto, sossegaram amigos e familiares logo pela manhã.
O relato do médio português, formado no Leixões, teve contornos impressionantes, já que Rúben explicou a pessoas próximas que viu o «seu prédio ruir subitamente a meio, tendo apenas tempo de saltar da janela», sem que isso tenha provocado mazelas de maior.
Depois de tranquilizar muita gente querida em Portugal, Rúben Ribeiro entregou-se nas operações de resgate no que foram horas de indisfarçável aflição, entre uma necessária cautela face a todas as réplicas sentidas em Hatay e toda a região envolvente. Zé Luís, por sua vez, também falou com amigos pela manhã, ficando incontactável pela tarde, envolvido seguramente na busca de sobreviventes.