ADÁN | 7Num jogo muito discutido com as defesas a superiorizarem-se, o papel do guarda-redes podia ser a qualquer instante determinante. O momento do espanhol chegou aos 53 minutos, vendo o ganês Boateng disparado na sua direção, após fugir a Gonçalo Inácio, avançou para uma mancha determinante, numa saída a tempo e horas dos postes. Crucial! ST. JUSTE | 6Ação sempre muito capaz do neerlandês, pautando a subida ao onze com apreciável serenidade, limpeza de processos e construção desenvolta. Criou alguns desequilíbrios e também apareceu no corredor a centrar. GONÇALO INÁCIO | 6Orientou saídas rápidas à equipa, assumindo o papel de Coates. Muito atento, anulou investidas rápidas do adversário, só não teve forma de travar a fuga acelerada de Boateng. Perto do fim é ele que encontra Chermiti... MATHEUS REIS | 5Apupado sem descanso, ficou um pouco refém desses assobios, não se arriscando tanto como é habitual no transporte da bola, sob pena de ficar ainda mais exposto aos adeptos do Rio Ave, que não perdoam a sua saída do clube. No processo defensivo nunca vacilou. ESGAIO | 5Foi competitivo, generoso nos duelos, nunca se encolhendo mas sentindo alguns calafrios nos momentos de maior coragem de Fábio Ronaldo. Foi um jogador prático, procurando manter o seu processo de redenção. Longe dos pecados. UGARTE | 6Enorme capacidade de manter a equipa unida e organizada, mesmo quando crescia a pressão do resultado. O posicionamento rigoroso foi um valioso salva-vidas que protegeu a equipa de dissabores MORITA | 5O japonês até foi dos melhores na primeira parte, enquanto teve o escudo de Ugarte a seu lado, procurando promover uma postura mais ofensiva do Sporting. De fora da área teve a grande oportunidade da primeira parte, falhando a baliza vila-condense por poucos centímetros. Não cresceu como seria expectável na segunda parte. NUNO SANTOS | 4Sem rasgo para levar de vencido os adversários diretos e com mudanças de velocidade desacertadas em progressão. Altamente precipitado, pouco feliz, recebeu ordem para sair muito cedo. EDWARDS | 4Nem um lance luminoso, um fogacho de talento ou poder de decisão superior à concentração adversária. Deserto de ideias do inglês. Chermiti marcou o seu primeiro golo pela equipa principal: uma noite para recordarA FIGURACHERMITI | 7Paciente espera pelo tesouroMuitas vezes pareceu sozinho, entregue a uma missão espinhosa de procurar explorar perdas do Rio Ave ou algum tipo de facilitismo dos seus defesas. Desempenhou o seu papel com estofo guerreiro, alma de avançado grande sem sinais de impaciência, face à escassez de lances para brilhar ou visar a baliza. Batalhou, procurando desgastar uma linha de três centrais, vendo proveitos desse combate com o passar dos minutos. Pressionante... vivo e atrevido, adivinhou uma asneira monumental de Patrick William no convite perfeito para viver a primeira noite de herói leonino. Remate certeiro que fica para recordar...PEDRO GONÇALVES | 6Jogando pela esquerda, atreveu-se num par de deambulações que abalaram a resposta defensiva do Rio Ave. Não foi constante, nem intenso, mas a espaços procurou quebrar a monotonia. Perto de um grande golo aos 65’... Jhonatan estava batido mas a trave fez uma defesa espetacular. TRINCÃO | 5Entrou com vontade de emprestar soluções e maior imprevisibilidade no último terço. Em algumas movimentações lançou o pânico mas também os defesas do Rio Ave foram-se ajustando a si. ARTHUR GOMES | 5A ordem era acelerar com acutilância e desequilíbrio pela esquerda. Testou mudanças de velocidade com Costinha mas este nunca lhe deu verdadeiro espaço para caprichar qualquer obra de arte. Primeiros minutos de Bellerín em ação no SportingJOVANE | 4Níveis de confiança baixíssimos e a articulação do seu jogo com os companheiros segue distante. DIOMANDE | –Aposta em nome da velocidade para prevenir apuros levados por Hernâni. BELLERÍN | –Primeiros minutos de ação, vendo Rúben Amorim confiar-lhe o lado direito da defesa quando já não havia Esgaio.