Francisco Neto: «Liga das Nações não foi um fracasso pela forma como competimos»

Francisco Neto: «Liga das Nações não foi um fracasso pela forma como competimos»

Selecionador nacional garante que equipa vai voltar à primeira divisão do futebol feminino e diz que o foco agora é o Europeu-2025

Francisco Neto defendeu que a Seleção Nacional feminina evoluiu a nível competitivo, apesar de não ter tido bom desempenho na Liga das Nações.

«Se olharmos exclusivamente para os resultados, é um falhanço. Se olharmos para a forma como competimos contra equipas top da Europa, todas as equipas do pote 4 foram relegadas, a única que chegou à última jornada com hipótese de se manter foi Portugal, em seis jogos só não fomos competitivos num, com a Noruega, depois por motivo ou outro não conseguimos ter sucesso», afirmou o selecionador nacional feminino, na antevisão do jogo particular com a Rep. Checa.

«Quanto a resultados, descemos de divisão, tem de ser considerado algo que não queríamos; mas demos um passo em frente na forma como competimos com França, Noruega... a mentalidade competitiva esteve ao nível do Campeonato do Mundo. Nesse lado acho que não foi um fracasso. O passado serviu para refletir, agora o foco é olhar para o próximo objetivo, estar no Europeu 2025, e estes dois jogos serão preponderantes para fazer crescer a equipa», acrescentou.

«Somos uma equipa que se quer afirmar na primeira divisão do futebol feminino a nível mundial, sentimos que mesmo em muitos momentos da Liga das Nações conseguimos ser competitivos. Sabemos que o nosso espaço é lá, vamos lá querer voltar, vamos lá voltar de certeza absoluta, mas o nosso foco é o Campeonato da Europa, olhar para o que depende de nós e agora é preparar o apuramento e garantir as melhores condições para poder lá chegar, é o que vamos fazer nestes dois jogos de preparação», disse o treinador.

Francisco Neto analisou ainda a seleção checa, que Portugal terá pela frente esta quarta-feira: «É uma equipa com muitas jogadoras novas, em processo de renovação e notou-se no desempenho na Liga das Nações, acabaram por meritoriamente subir de divisão. Têm jogadoras integradas em contexto competitivo de Champions, com a convocatória muito sustentada em dois clubes, equipa competitiva, bem organizada, em que a dimensão física tem tido muito impacto na forma de jogar e competir nesta grande divisão do contexto europeu.»